06 novembro 2005

Acima de tudo, hoje, quero que a violência me dê um tempo pra respirar. Apenas o bastante para me livrar do gosto das palavras que mesmo odiando espalhei pelo ar... ou para perdoar minhas mãos por todo carinho contido. Olhos secos e um coração duro, sem auto-comiserações. Há um longo caminho que o amor tem que fazer até chegar às mãos. É esse caminho que não paro de investigar em mim. De quanto amor minhas mãos são capazes? É o que não paro de perguntar. Amor e mãos eu tenho.

4 Comments:

At 3:32 PM, Blogger Polysbela said...

Posso fazer uma brincadeira behaviorista sobre o “longo caminho que o amor tem que fazer até chegar às mãos” ?
(Se ficar sofrivelmente incoerente c/ a realidade motivadora do seu post, apague, ok ?)

Considerando que o comportamento é gerado pelo impulso e pelo hábito, que os hábitos originam-se na repetição de respostas ao reforço, e que a presença do reforço tende a reduzir o impulso, e ainda, se associássemos o amor ao indivíduo e as mãos ao comportamento (ação no ambiente), eu diria que uma solução viável a esse indivíduo é a de diminuir os reforços (vinculações de experiências à pessoas, rss.) p/ agir c/ a maior impulsividade possível e descobrir novos caminhos de comportamento.

 
At 6:29 PM, Anonymous Anônimo said...

muito bonito amigo!


p.s.: não li o que a poli disse, senão eu teria as elocubrações dela inculcadas!

 
At 6:29 PM, Anonymous Anônimo said...

assino.

 
At 2:02 PM, Anonymous Anônimo said...

hehehe...vc só tem amigos loucos! Será eu outra?

 

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